"Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer que não existe razão?"
(Legião Urbana - Eduardo e Mônica)
(Legião Urbana - Eduardo e Mônica)
Amanda: nós permanecemos separados por uma muralha criada por nós mesmos. Olhares enrustidos, palavras que desejam ser ditas... Ele sempre soube o que queria em relação a mim. Já eu... digo que não, mas sei que no fundo sinto algo em relação a ele. Não sei ao certo. Amizade? Carinho? Gratidão?... Ou amor? Mas de uma coisa eu tenho certeza: meu coração dispara quando o vejo. Sabe, quando ele me toca sinto um arrepio me entorpecer o corpo, a alma e o coração. Aliás, o coração não, porque esse dispara numa sequência de batidas desesperadas. Não o vejo mais simplesmente como um garoto irresponsável que procura em mim as respostas e soluções de todos os seus problemas e se torna em minha vida um grande problema. O vejo como um porto-seguro - forma que nunca imaginei vê-lo. Seus braços - ainda na condição de ombro amigo - me são como um abrigo, uma proteção. Suas palavras então, são meu amparo. São sempre aquilo que não quero ouvir, são sempre aquilo que me faz perder a paciência... e a razão! Ah, suas palavras... acho que são o que mais amo e odeio nele ao mesmo tempo. Nunca imaginei que pudesse receber uma lição sequer que tivesse saído daquela boca - e que boca, e que sorriso. Palavras estas que me fazem mal ao ego, mas um bem imensurável ao coração. Ele é perfeito em todos os aspectos. Sabe, eu gosto do seu andar estranho. Gosto quando ele para tudo só pra me olhar. Eu gosto de ver seus olhos se fechando em marcas de expressão quando ele sorri. Gosto do (dês)interesse dele nos meus casos e acasos cotidianos. Gosto quando seus dedos deslizam devagar sobre minha pele, arrepiando-a. Gosto quando me olha fingindo não olhar, ah, eu gosto disso. Gosto quando nos encaramos até gargalhar. Gosto quando ele conta suas piadas (sem)graça. Gosto quando ele finge ir embora e eu finjo acreditar. Gosto quando ele volta dessa brincadeira e caímos na gargalhada. Gosto quando suas mãos deslizam pelo meu cabelo. Gosto do cuidado dele comigo, do carinho, da preocupação, da atenção... Ah, eu gosto dele.
Clara: Mas se é tanto amor, por que vocês não ficam juntos, afinal?
Amanda: Não sei! - Respondeu, com semblante entristecido.
...E uma lágrima foi derramada.
11 comentários:
Que lindo e triste o texto. :~(
PS:Tati,
o layout do meu blog eu mesmo que fiz, alterei só algumas coisas em um layout comum.
Mas tem uns sites com lays perfeitos. Quando tiver no meu computador eu te mando, ok?
Beijos
Oii
Amo seus posts
Sao sinceros e carregados de emoçao
Demais..
Post com mais presença
Demais mesmo
Ja estou te seguindo..
Me visita tambem ?
Abraços..
.
teem sum selinho pra você no meu blog ♥
Beeijos :*
Ou são dois medrosos, que temem assumir uma relação amorosa no sentindo homemXmulher (pq no sentido amoroso de amizade já parece haver), ou alguém anda fantasiando... Adoro ler seus textos! São de uma emotividade!
Muito real o seu texto, inclusive o final. Adorei.
Abraço,
Helen
é tão estranho isso >< parece comigo a 3 meses atras.
:S
mas entao dona sumida, vê se aparece mais por lá viiu?? :)
beiijos, e otimo sabado!
:**
SHIOEHSIOEHSOIEHSOISHOIHEOI
na verdade nem fooi eu quem achoou :)
fooi uma blogueira aee que fez aquilo pra mim .
ela é fantástica *-*
aaaaah .
seu bloog é lindo deemais *----*
gameei :B
Beeeeijos:*
Sucesso ae!
Ei Tati!!!!
Saudades!!!!
Amei seu texto!!!!
BJU!!!
Ola!!!
Primeira vez aki no seu blog, gostei mto de tudo e do post entao..que tãolindo!!! O final é meio triste, mas linod mesmo assim, sabe qndo vc le algo se identificando, foi assim. Bjos
Singamaraja reading your blogs
Muito bom seu blog, gostei de muitas frases.
Bjos.
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